sexta-feira, 17 de julho de 2009

SONETO 30


Quando, em silêncio, penso, docemente,

Sobre fatos idos e vividos,

Sinto falta do muito que busquei,

E desperdiço um tempo precioso com antigos lamentos:

Então meus olhos naufragam sem mais saber chorar,

Por queridos amigos envoltos pela noite do esquecimento,

E novamente choro o amor há tanto abandonado,

Gemendo por algo que não mais vejo:

Assim, posso sofrer as velhas dores,

E lamentar, de pesar em pesar,

Uma triste história de antigas mágoas,

Que pranteio como se não as tivesse pranteado antes.

Mas quando penso em ti, querida amiga,

Todas as perdas cessam, e a tristeza finda.

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